Recentemente, um casal de designers japoneses, Teruyuki e Yuka Ishikawa, desenvolveu uma personagem inteiramente criada em computador que atingiu tal grau de perfeição que não é possível diferenciá-la de um humano.
Para entender um pouco mais sobre a personagem, vamos entender antes o conceito do “Vale da Estranheza”, uma hipótese que diz que quanto maior a semelhança das figuras ou animações robóticas com os humanos maior é a nossa empatia com a personagem. Mas essa empatia se dá até certo grau: quando a semelhança é muita, mas não de forma idêntica, é criada uma forte repulsa nos observadores.

A empatia com personagens muito parecidos com humanos se dá até certo ponto de semelhança.
Aparentemente, Saya, a criação japonesa, venceu o “Vale da Estranheza”, tornando-se a primeira figura criada inteiramente em computador indistinguível de um ser humano. Entre as inúmeras características de Saya, a assimetria é uma das mais importantes. Seus lábios, olhos e marcas na pele são assimétricos, um atributo natural dos humanos, o que a torna mais bela e mais próxima da realidade.
Mas o que isso tem a ver com cirurgia plástica?
Uma grande insatisfação nos consultórios está nas pacientes que decidem realizar uma cirurgia plástica com a crença que a simetria absoluta é sinônimo de beleza e que o cirurgião plástico seria capaz de promover tal simetria. Isso não é possível, simplesmente pelo fato de que simetria absoluta não existe no corpo humano.
Por outro lado, grandes assimetrias não são consideradas belas e, nesses casos, a cirurgia pode ser um eficiente recurso para deixar a paciente mais bela.
Então, fica aqui uma dica para quem pensa em passar por uma cirurgia plástica: não busque a simetria absoluta. Pequenas assimetrias são normais e muitas vezes atraentes.
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