O seroma é o acúmulo de líquido na área operada. Isso pode ocorrer em qualquer tipo de cirurgia, sendo pouco frequente nas mamoplastias de aumento (silicone). Entretanto, por vir acompanhado de aumento e assimetria mamária, dor e desconforto, provoca grande ansiedade nas pacientes que o desenvolvem.
De maneira resumida, o seroma após a mamoplastia de aumento (prótese de silicone) deve ser abordado da seguinte forma:
– Afastar a presença de infecção. Para tal, observar a presença de sinais inflamatórios como vermelhidão, dor e febre.
– Solicitar aspiração guiada por ultrassom e enviar o líquido colhido para cultura, a fim de identificar possível presença de bactérias. Em casos de seroma tardio (um ano ou mais após a operação), é necessário também pesquisar a presença de células neoplásicas no líquido aspirado.
– Em caso de infecção, tratar com antibiótico e caso o seroma não desapareça optar por tratamento cirúrgico conforme descrito abaixo. Se não for confirmada infecção, o tratamento deve ser inicialmente conservador.
– Em caso de repetidas recidivas do seroma ou de confirmação de infecção que não responde ao antibiótico, avaliar intervenção cirúrgica que pode ser de 2 tipos:
1. Troca de prótese com capsulectomia (retirada total da cápsula que envolve a prótese).
2. Capsulectomia e retirada do implante mamário. Nova prótese é implantada entre 3 e 6 meses depois.
É importante ressaltar que não existe um consenso em relação ao tratamento de seroma após aumento mamário (silicone) e que várias outras abordagens podem ser consideradas corretas e efetivas.
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Referências bibliográficas:
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2 – Is Late Seroma a Phenomenon Related to Textured Implants? A Report of Rare Complications and a Literature Review. Bo Young Park • Dong-Han Lee • So Young Lim • Jai-Kyong Pyon • Goo-Hyun Mun • Kap-Sung Oh • Sa-Ik BangAesth Plast Surg (2014) 38:139–145
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4 – Diagnosis and Management of Seroma following Breast Augmentation: An Update. Plast. Reconstr. Surg. 128: 17, 2011.
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