“Contém glúten”. O que alguns anos atrás era apenas um aviso impresso nas embalagens de produtos como pães, bolos e biscoitos se tornou o inimigo número um das dietas. Restringir – e até cortar completamente – a ingestão de glúten é uma das tendências alimentares que mais cresceu nos últimos anos, sendo inclusive endossada por diversas celebridades. Como resultado, muitas marcas de alimentos que normalmente contém a proteína lançaram versões gluten-free, e mercados especializados se espalharam rapidamente pelas cidades.
A prática, no entanto, é tão polêmica quanto popular. Enquanto alguns dizem que é a arma secreta para a perda de peso, a diminuição do inchaço e o aumento de energia, outros dizem que a falta de glúten pode, na verdade, fazer mal à saúde. Afinal, o que está por trás da moda?
O glúten é uma proteína encontrada, principalmente, no trigo, cevada e centeio. Teoricamente, não é nocivo. Porém, o organismo de algumas pessoas entende o glúten como uma espécie de invasor. O sistema imune dessas pessoas reage atacando o intestino delgado, que é o local de digestão do glúten, o que gera uma inflamação e impede a absorção de outros nutrientes. Esse comportamento do corpo é a chamada doença celíaca. Esta, claro, é uma condição que deve ser corretamente diagnosticada e tratada com seriedade, o que inclui uma dieta altamente restritiva. Para os celíacos, o glúten é de fato um inimigo.
A questão começa a ficar confusa quando pensamos em pessoas que têm sensibilidade ao glúten. Essas pessoas sentem sintomas da doença celíaca, como inchaço, dores abdominais e fatiga, mas o teste para a doença dá negativo. O problema é que, uma vez descartada a possibilidade de doença celíaca, muitos desses sintomas também podem ser atribuídos a diversas outras causas. Como descobrir, então, se o glúten é o culpado?
Nesses casos, o mais comum é o médico receitar uma “dieta-teste” de um mês sem glúten e uma reintrodução gradual da proteína, para observar como o paciente reage. Se os sintomas voltarem a aparecer, então é melhor mesmo manter o paciente em uma dieta sem glúten.
Porém, a grande questão é que, normalmente, uma dieta sem glúten – ou seja, sem pães, bolos, biscoitos, alimentos processados, cerveja – é uma dieta mais saudável como um todo. Então, não dá para saber exatamente se o paciente melhorou porque o glúten foi cortado ou porque ele está simplesmente se alimentando melhor.
Não existe nada relacionado à falta de glúten, especificamente, que seja responsável pela perda de peso. Por que então a dieta gluten-free está fazendo tanto sucesso? É o mesmo princípio da questão da sensibilidade ao glúten: pessoas que fazem essa dieta restringem, automaticamente, a ingestão de um monte de alimentos muito energéticos. Por isso, acabam emagrecendo – e o glúten leva uma “culpa” que pode não ter.
O que fazer, então? Antes da realização de qualquer tipo de cirurgia plástica, nos perguntamos qual é a melhor alternativa para o paciente. E esse é o conselho que podemos dar nessa questão: converse com médicos e nutricionistas, informe-se e reflita se a dieta sem glúten é mesmo a melhor alternativa para você e os seus objetivos. Não é porque está na moda que é o melhor para a sua saúde, que deve vir sempre em primeiro lugar.
Cirurgias da Mama (prótese de silicone e redução)
Cirurgias do Contorno Corporal (lipo, cirurgia do abdômen
e prótese de glúteo)
Cirurgias da Face (cirurgia da pálpebra, do nariz, rejuvenescimento facial e orelha em abano)
Tratamentos não cirúrgicos (botox e preenchimento)
Centro de Estética (laser para cicatriz, laser para depilação, laser para rejuvenescimento facial, luz pulsada, limpeza de pele, peeling de cristal, peeling químico, microcrodermoabrasão, carboxiterapia, massagem redutora, drenagem linfática pós cirúrgica)
Tempo Serra – Rua Pirapetinga, 119 – Serra – BH – MG
Responsável Técnico: Dra. Junea Araújo RQE 18672 | CRM-MG 39048
Tempo Raja – Av. Raja Gabáglia, 4987 – Cidade Jardim – BH – MG
Responsável Técnico: Dr Rafael Kenji RQE:32889 | CRM:46842