Autores:

Tempo Cirurgia Plástica
Fernanda Torres
Dra. Marianna Meirelles
Dra. Maria Luiza Brandão
Dra. Letícia Pires
Dra. Júnea Araújo
Dr. Thiago Degani Dumont

O que é alopecia areata?

A Dra. Letícia Pires fala mais sobre uma das causas da queda de cabelo: a alopecia areata.

A alopecia areata é um quadro no qual acontece a perda brusca de cabelo e pelos, formando áreas arredondadas de alopecia, que podem ser únicas ou múltiplas. É mais comum no couro cabeludo, mas pode acontecer em qualquer área do corpo que tenha pêlos, como as sobrancelhas e a barba, por exemplo.

Aproximadamente 1% da população terá pelo menos um episódio desta alopécia ao longo da vida. Vale ressaltar que existe a predisposição genética e é mais comum que a alopecia areata apareça nos primeiros 30 anos de vida do indivíduo.

A alopecia areata é uma doença crônica autoimune. Isso quer dizer que as células de defesa do próprio indivíduo são “autorreativas”, atacam os folículos pilosos, que é o local onde nascem os fios de cabelo. A alopecia areata pode estar associada a outras doenças autoimunes, como os distúrbios da tireóide, e estes devem ser investigados em todos os pacientes com o quadro.

A perda de cabelo pode ser localizada ou extensa. Em casos mais raros, pode acontecer a perda de todos os fios de cabelo (alopecia areata total) ou até mesmo de todos os pelos do corpo (alopecia areata universal). A doença não é transmissível e pode ser agravada por fatores emocionais, como em casos de muito stress, traumas físicos ou infecções.

É esperado que os quadros de alopecia areata sejam passageiros e reversíveis, principalmente quando apenas pequenas áreas são acometidas. Mas vale a ressalva: a reincidência é comum. A evolução da doença varia quadro a quadro e é possível que, quando voltem a crescer, os cabelos nasçam brancos, mas a coloração normal retorna com o tempo.

O ideal é que o quadro seja tratado rapidamente, a partir de avaliação e diagnóstico de um dermatologista. O tratamento visa inibir as células “autoreativas” no folículo piloso e estimular o crescimento do mesmo através de injeções de corticoide no local da alopecia e uso tópico de minoxidil. Em casos mais resistentes, podem ser necessários outros medicamentos, inclusive imunossupressores. Por isso, a automedicação não deve ser considerada para o tratamento do quadro.

Por Dra. Leticia Pires | CRM 46531

Para mais informações a respeito de quadros de queda de cabelos, confira o vídeo da Dra. Letícia Pires, da Tempo Cirurgia Plástica. É só clicar aqui.

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Autor da postagem

Dra. Letícia Pires

A Dra. Letícia Pires é médica formada pela UFMG e completou seus estudos em dermatologia no Hospital Padre Bento de Guarulhos, em São Paulo. Durante sua trajetória profissional, fez diversos trabalhos acadêmicos e participou de eventos e congressos da Sociedade Brasileira de Dermatologia, pela qual foi aprovada como especialista em dermatologia e é associada titular. Também se especializou em dermatocosmiatria e possui mestrado em Ciências Aplicadas à Saúde do Adulto.

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