As estrias são provocadas pela distensão excessiva da pele e isso resulta na fragmentação das fibras elásticas presentes na derme e formação de uma linha na pele. No início, essa linha é avermelhada ou violácea e, posteriormente, se torna atrófica e esbranquiçada.
A gravidez é um período de alterações hormonais: ocorre aumento de hormônios como relaxina, estrógeno, cortisol e outros. Essas modificações hormonais, além do ganho de peso, contribuem para a fragmentação das fibras elásticas e colágenas. No geral, as estrias aparecem a partir da 24ª semana de gestação e quadros muito intensos podem vir acompanhados de desconforto e prurido no local.
Por que algumas mulheres têm estrias e outras não?
Até um passado não muito distante, acreditava-se que o surgimento de estrias na gravidez era consequência única e exclusiva do ganho de peso da gestante. Mas como explicar por que algumas gestantes, mesmo ganhando bastante peso, não desenvolvem estrias? Em contraponto, algumas pessoas que ganham pouco peso durante a gestação podem, sim, ter as famosas marcas indesejadas.
É comum nos consultórios o relato de mulheres queixando das estrias em uma determinada gravidez e na outra não. Algumas desenvolvem estrias na primeira gravidez, enquanto outras somente apresentam estrias em gestações subsequentes. Algumas mulheres sortudas nunca desenvolvem estrias na gravidez.
Uma verdade é indiscutível: quanto maior o ganho de peso, maior a distensão da pele e maior a chance de aparecer estrias. Entretanto, outros fatores de risco podem ser importantes. Mulheres com antecedente familiar ou pessoal de estrias têm mais chance de desenvolver as linhas durante a gestação. Outro fator é a gestação em idade precoce, como a gravidez em adolescentes, principalmente se essas já apresentarem sobrepeso ou obesidade.
O diagnóstico das estrias, apesar de ser relativamente fácil, em situações específicas merece diferenciação com outras doenças dermatológicas que entram no diagnóstico diferencial: o líquen esclero-atrófico, a anetodermia, o nevo acrômico, a dermatite de contato hipocromiante e até mesmo o vitiligo. Por esse motivo, o ideal é que o paciente passe por uma avaliação com o dermatologista.
Como tratar?
O tratamento durante a gravidez é diferente daquele realizado fora do período gestacional. Quanto mais precoce se inicia o tratamento, melhor. Intervenções agressivas estão contraindicadas, não somente pela gravidez, mas também pelo maior risco de cicatrizes e hipercromias.
Medidas preventivas são sempre importantes, como a alimentação saudável e um ganho de peso adequado para idade gestacional. O uso de hidratantes específicos, com ativos que podem ser usados na gestação, são ótimas opções. Óleos como os de amêndoas e de semente de uva são benéficos e podem ser usados na pele molhada no início do banho, mas não substituem os cremes com ativos específicos para estrias, que possuem maior poder de hidratação e penetração na pele.
Procedimentos terapêuticos, como o microdermoabrasão podem ser realizados em casos selecionados e com bastante cautela. As sessões são semanais ou quinzenais e visam estimular a formação de colágeno e elastina. Tratamentos com ácidos retinoicos, peelings químicos, lasers, radiofrequência e outros procedimentos não são considerados seguros e devem ser feitos só após o fim da amamentação.
Comece o seu tratamento
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Cirurgias da Mama (prótese de silicone e redução)
Cirurgias do Contorno Corporal (lipo, cirurgia do abdômen
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Cirurgias da Face (cirurgia da pálpebra, do nariz, rejuvenescimento facial e orelha em abano)
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Centro de Estética (laser para cicatriz, laser para depilação, laser para rejuvenescimento facial, luz pulsada, limpeza de pele, peeling de cristal, peeling químico, microcrodermoabrasão, carboxiterapia, massagem redutora, drenagem linfática pós cirúrgica)
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